Por SigaSuaDieta
A alimentação inadequada, baixa produção de ácido clorídrico, motilidade intestinal reduzida, estresse e uso de medicamentos estão entre os principais fatores que podem comprometer o funcionamento intestinal.
Dentre os fatores alimentares destacam-se: baixo consumo de água, baixo consumo de fibras e elevado consumo de proteínas de elevado peso molecular – algumas proteínas são bastante extensas e dão muito trabalho para serem digeridas, dessa forma, podem alterar o equilíbrio de bactérias no intestino, favorecendo a constipação. As principais proteínas relacionadas com este processo são a caseína e betalactoglobulina, presentes no leite de vaca e derivados e; o glúten, presente no trigo, aveia, centeio, cevada e malte. Estes alimentos com proteínas de alto peso molecular, em geral, podem fazer parte da dieta, todavia, a frequencia alimentar que determinará a resposta do organismo. Se o consumo alimentar for frequente e a alimentação monótona, a chance de algum desequilíbrio orgânico se instalar é grande e, inclui a constipação intestinal.
Alimentos com fama de constipantes como a goiaba e o caju podem favorecer um intestino mais lento. Entretanto, apenas se o desequilíbrio orgânico já estiver instalado: no nosso intestino, temos 1/3 de micro-organismos benéficos, 1/3 de maléficos e 1/3 de micro-organismos de baixa virulência, que se comportam de acordo com o ambiente. Logo, se tivermos uma alimentação inadequada, as de baixa virulência se comportam como os micro-organismos maléficos, favorecendo o mau funcionamento intestinal e assim, instalando-se a disbiose intestinal. Nestes casos, se estes alimentos constipantes forem incluídos à dieta, a constipação será favorecida. Porém, se tivermos uma alimentação saudável, os microorganismos de baixa virulência se comportarão como benéficos e, a chance destes alimentos causarem alguma alteração no funcionamento intestinal é improvável.
A alimentação rica em frituras, café, cacau, chá preto, refrigerantes e alimentos industrializados também pode comprometer o funcionamento intestinal por serem irritantes à mucosa.
Com a instalação da disbiose intestinal, se favorece a perda da permeabilidade seletiva e translocação de toxinas e subprodutos bacterianos, macromoléculas alimentares, metais tóxicos, xenobióticos e alergenos alimentares, favorecendo as alergias alimentares tardias.
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