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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Feijão maravilha!



Por Renata Oliveira

As leguminosas são grãos contidos em vagens ricas em tecido fibroso. Muitas são as espécies desta grande família botânica, que representa talvez o papel mais importante na alimentação universal. São exemplos: grande variedade de feijões, sojas, ervilhas, lentilhas, grãos-de-bico, tremoços e amendoins.

As leguminosas secas têm papel importante na nutrição, não só porque contêm vários nutrientes, mas também devido à frequência com que aparecem nas refeições. O alto teor de carboidratos torna as leguminosas secas excelentes fontes de energia, além de serem fontes de cálcio e ferro, das vitaminas do complexo B, especialmente da tiamina, e ainda contêm mais proteínas que os outros alimentos de origem vegetal. 250 gramas de feijão cozido fornecem aproximadamente 20% de proteína e 50% do ferro que um homem de 70 quilos precisa por dia. Os outros nutrientes contidos nesta quantidade de feijão, embora em proporção menos, são também importantes.

Nativo das Américas, o feijão foi muito usado pelas populações indígenas, que o apreciavam não apenas pelo seu sabor, mas também pela facilidade de cultivo. É uma leguminosa que produz vagens de até 15 cm de comprimento, dentro das quais estão as sementes, ou seja, os grãos empregados na alimentação. Há muitos tipos de feijão, de tamanhos, cores e sabores diferentes.

O feijão mais comum é o feijão à moda brasileira, refogado. As preparações mais complexas (feijoadas) levam carne-seca, toucinho e outros produtos de porco, além de hortaliças. Muitos pratos são feitos também com o feijão cozido simples (saladas, servido com molho de tomate, salsicha etc.) ou amassado para confecção de bolinhos (acarajé de feijão fradinho), croquetes etc. Muito apreciadas são as sopas á base de caldo grosso de feijão, sopas industrializadas e feijão pré-cozido.



Dentre os mais variados tipos de feijão podemos destacar:

Feijão-preto: Muito usados em sopas e feijoadas;
Feijão-roxinho: presta-se bem para saladas, sopas e como acompanhamento;
Feijão-fradinho: também conhecido como feijão-macassar ou feijão-de-corda, usado no preparo de acarajé;
Feijão-mulatinho: bom para acompanhamento, embora em algumas regiões seja usado para feijoada;
Feijão-branco: para sopas e saladas, também fica excelente em cozidos;
Feijão-jalo: ótimo para sopas e saladas;
Feijão-rosinha: para acompanhamento; junto com o feijão-mulatinho, são os tipos mais consumidos;
Feijão-rajadinho ou feijão-verde: próprio para acompanhamento;
Feijão-canário: também para acompanhamento;
Feijão-carioca: é a variedade mais cultivada e consumida pelos brasileiros.

Atualmente muitas pessoas retiram da sua alimentação este importante alimento, pois pensam que o feijão engorda e desconhecem os seus benefícios.

O feijão é uma boa fonte de fibras, que auxiliam na redução do colesterol e impedem que os níveis de açúcar no sangue subam muito rapidamente após uma refeição, sendo assim é uma escolha especialmente favorável para os indivíduos com diabetes, resistência à insulina ou hipoglicemia. Quando combinados com cereais integrais, como o arroz, o feijão fornece uma proteína de qualidade praticamente livre de gordura.

Para potencializar a absorção do ferro presente em alimentos de origem vegetal, recomenda-se ingerir junto à refeição uma fruta fonte de vitamina C (laranja, acerola, abacaxi, limão, kiwi, entre outras), no caso das leguminosas essa absorção de ferro aumenta de 3,7% para 10,4%.

Por fim, vale lembrar que o feijão constitui a base alimentar da maioria dos brasileiros, é uma fonte de proteína de baixo valor bioló gico, porém apresenta elevado teor de lisina, carboidratos complexos, além da presença de vitaminas do complexo B e de ferro. Com relação à proteína, o feijão apresenta deficiência de aminoácidos sulfurados metionina e cistina, ambos essenciais na alimentação. O feijão pode e deve compor os cardápios, sobretu do os econômicos, porém deve ser complementado com alimentos com teor adequado de aminoácidos essenciais, que são as carnes, ovos ou outras combinações vegetais.


Renata Dutra de Oliveira

1 Comentários:

Anônimo disse...

Muito boa matéria!
Parabéns.
Abs.


Carlos - Sp

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